Os custos de publicidade online estão disparando, com um aumento de 80% no custo por clique no Google no Brasil em dezembro de 2021, conforme reportado pelo Valor Econômico.
Esse cenário reflete uma crise de eficácia nos métodos tradicionais de publicidade digital, onde anúncios intrusivos já não conseguem captar a atenção do consumidor.
Neste contexto, o storytelling é como uma estratégia vital, oferecendo uma alternativa que pode revitalizar o engajamento do público e diferenciar marcas no mercado digital.
Aprenda como o storytelling pode ser integrado às suas estratégias de marketing para fortalecer a conexão com os consumidores, refletir os valores da marca e impulsionar o crescimento do negócio.
O que é storytelling
Storytelling é a arte de contar histórias, uma prática tão antiga quanto a comunicação humana, que molda o mundo que vivemos hoje.
No contexto do marketing e da comunicação, refere-se ao processo estratégico de usar narrativas para envolver o público, transmitir mensagens e promover marcas ou produtos de maneira emocionalmente impactante.
Esta técnica vai além da simples apresentação de fatos ou dados.
O storytelling no marketing envolve a criação de uma trama que conecta a marca ao cliente de forma pessoal e memorável.
A história pode ser inspirada em eventos reais ou ser completamente ficcional, mas sempre deve alinhar-se aos valores da marca e aos interesses do público-alvo.
Porque storytelling é crucial para os negócios online
Uma marca memorável é aquela que permanece na mente do consumidor muito depois da interação inicial.
O storytelling eficaz atinge esse objetivo ao engajar emocionalmente o público, transformando produtos ou serviços em personagens de uma narrativa maior que se alinha com os valores e desejos dos consumidores.
Por meio de histórias, as marcas não apenas informam sobre o que vendem, mas também inspiram seus clientes a comprar de maneira orgânica.
As narrativas captam a atenção do público, geram identificação e, consequentemente, despertam empatia.
Ao dramatizar o impacto de seus produtos por meio de histórias, isso penetra na mente do público, de modo que, na hora de comprar, ele vai lembrar da sua empresa.
Além de criar uma marca memorável, o storytelling é fundamental na construção de relações duradouras com o cliente.
É comum que produtos e serviços se tornam indistintos aos olhos dos consumidores.
Histórias autênticas e bem contadas podem diferenciar uma marca ao demonstrar não só o valor do que é oferecido, mas também os princípios da empresa, abrindo mais uma oportunidade de conexão com o público.
Elas permitem que as marcas não apenas comuniquem “o que” elas fazem, mas mais crucialmente, “por que” elas fazem, engajando os clientes em um nível mais significativo e pessoal.
Empresas que conseguem praticar um bom brand storytelling são escolhidas pelos consumidores não necessariamente pela qualidade dos seus produtos, mas pelo que a marca representa para eles.
Como contar a história da sua marca ou do seu produto/serviço
Storytelling eficaz não ocorre por acaso; é o resultado de uma cuidadosa arranjo de elementos narrativos fundamentais.
Para criar histórias que não só capturam a atenção mas também movem o público a agir, considere os seguintes componentes essenciais:
Estrutura da história
A estrutura é o esqueleto de qualquer história, oferecendo um guia sobre como a narrativa se desenrola do começo ao fim.
No marketing digital, uma estrutura de história bem planejada não só mantém o público engajado, mas também guia-os por uma jornada emocional que culmina em uma ação desejada, como a compra de um produto ou serviço.
A seguir estão as etapas fundamentais da estrutura de uma história aplicada ao contexto de marketing:
1. Início (Setup ou Introdução)
Esta é a fase onde você apresenta o cenário, os personagens principais e os primeiros indícios do conflito.
É o momento de capturar a atenção e empatia do público, humanizando o personagem principal por meio das dificuldades que ele enfrenta.
No contexto de marketing, isso pode envolver a apresentação do cliente (o herói da nossa história) e a sua situação atual, que muitas vezes inclui um problema ou necessidade não satisfeita.
Por exemplo, um jovem empreendedor tentando aumentar a visibilidade de sua nova marca.
2. Desenvolvimento (Confronto ou Aprofundamento)
Aqui, o conflito introduzido no início começa a se desenvolver.
Este é o corpo da história, onde exploramos as tentativas e os desafios enfrentados pelo personagem principal em busca de uma solução.
No marketing digital, pode-se narrar as diversas abordagens ou soluções que o cliente tentou e não teve sucesso, elevando a tensão e o envolvimento emocional.
A chave para manter a narrativa envolvente é oscilar entre acontecimentos positivos e negativos, deixando os espectadores ansiosos pelo que está por vir.
3. Clímax (Resolução do Conflito)
O clímax é o ponto alto da história onde o conflito atinge seu ápice e a solução é apresentada.
No marketing, este é o momento em que o produto ou serviço da marca entra como a solução ideal para os problemas enfrentados pelo herói.
Este momento deve ser impactante e mostrar claramente como a marca resolve o problema de maneira eficaz e satisfatória.
4. Desfecho (Conclusão)
Após o clímax, a história se encaminha para uma conclusão, onde as consequências da solução são reveladas.
No contexto de marketing, é a fase onde se mostra o herói (cliente) agora satisfeito e bem-sucedido graças à solução oferecida.
É também uma oportunidade para reafirmar o valor da marca e encorajar uma chamada à ação, seja ela uma compra, um registro ou outra interação desejada com a marca.
Personagens que geram identificação
Os personagens são o coração de qualquer narrativa, pois é através deles que as histórias ganham vida e se conectam com o público.
No marketing digital, significa desenvolver figuras com as quais o público possa ver um pouco das suas características e desafios.
Essa conexão emocional é crucial para o sucesso da história, pois ela é a ponte entre a marca e o consumidor.
1. Representatividade do Cliente
O personagem principal de uma história de marketing B2C muitas vezes é uma representação do cliente ideal.
Este personagem deve espelhar as características demográficas, desafios, desejos e comportamentos do público-alvo.
Por exemplo, se uma marca de cosméticos está promovendo um novo produto anti-idade, seu personagem pode ser uma mulher na faixa dos 40 anos, preocupada com os cuidados da pele e buscando soluções eficazes para sinais de envelhecimento.
2. Autenticidade
Para que os personagens gerem empatia, eles precisam ser autênticos e complexos. Isso significa evitar estereótipos ou caricaturas superficiais.
Em vez disso, os personagens devem possuir qualidades, defeitos, esperanças e medos reais.
Eles devem reagir a situações de maneira crível e ter motivações claras que os levem a agir dentro da narrativa.
3. Evolução do Personagem
Assim como em qualquer boa história, os personagens em narrativas de marketing devem passar por uma jornada de evolução.
Ao longo da narrativa, eles aprendem, crescem ou mudam de alguma forma significativa.
Esta transformação não só mantém o público engajado, mas também demonstra eficazmente o impacto positivo que o produto ou serviço tem na vida do personagem.
Por exemplo, o empreendedor do nosso exemplo anterior poderia começar sentindo-se frustrado e sobrecarregado, mas, ao longo da narrativa, descobre uma nova ferramenta de marketing digital que transforma seu negócio e sua autoconfiança.
4. Empatia
A história deve ser contada de forma que o público sinta o que o personagem está sentindo.
Isso pode ser alcançado por meio de narrativas em primeira pessoa, descrições emotivas das experiências do personagem, ou mostrando vulnerabilidades e desafios que são universalmente compreensíveis.
Quando os espectadores se importam com o que acontece com o personagem, eles são mais propensos a se envolver com a mensagem da marca.
Conflito
O conflito é um componente central de qualquer narrativa, pois é ele que impulsiona a história e mantém o público interessado.
No contexto do marketing digital, o conflito é o motor que movimenta a jornada do personagem (o cliente) e, em última análise, destaca a necessidade do produto ou serviço oferecido pela marca.
Um conflito eficaz deve ser relevante para o público-alvo, refletir seus desafios reais e instigar uma resposta emocional.
1. Identificação do Conflito
O primeiro passo para construir um conflito eficaz é identificar uma dor, problema ou desejo insatisfeito que é comum ao público-alvo.
Este problema deve ser significativo o suficiente para que o público sinta uma conexão imediata com a situação apresentada.
No marketing digital, isso pode ser a dificuldade de encontrar roupas de qualidade e sustentáveis, o desafio de manter uma dieta saudável em um estilo de vida agitado, ou a luta para encontrar software de gestão acessível e eficiente para pequenas empresas.
2. Escalada do Conflito
Para que o conflito mantenha o público engajado, ele deve ser desenvolvido e escalado.
Isso pode ser feito explorando as várias facetas do problema, introduzindo obstáculos adicionais, ou mostrando as consequências de não resolver o conflito.
Por exemplo, a história pode começar com a frustração simples de um empreendedor com softwares complicados e caros e se aprofundar nos impactos negativos que isso tem na produtividade e crescimento do negócio.
3. Conexão Emocional
O conflito deve ser apresentado de maneira que toque emocionalmente o público.
Isso é alcançado mostrando como o conflito afeta pessoalmente os personagens, idealmente refletindo as experiências e sentimentos do público.
A chave é fazer com que o público não apenas entenda o conflito, mas também sinta a tensão e a urgência de resolvê-lo.
4. Utilização do Conflito para Destacar a Solução
Finalmente, o conflito deve servir para destacar a solução oferecida pela marca.
Ao apresentar o produto ou serviço como a chave para resolver o conflito, a história naturalmente guia o público para uma chamada à ação.
O produto ou serviço deve aparecer como a figura que alivia o conflito de maneira satisfatória e convincente, incentivando o público a agir.
Clímax
O clímax é o ponto alto da narrativa, onde a tensão construída pelo conflito alcança seu ápice.
É o momento de maior emoção e de virada na história, decisivo para a resolução do conflito apresentado.
No marketing digital, o clímax serve como o momento crítico em que a solução (produto ou serviço) é revelada de forma impactante, oferecendo ao público uma resolução clara e efetiva dos desafios enfrentados pelos personagens.
1. Apresentação da Solução
Durante o clímax, a solução oferecida pela marca deve ser apresentada de maneira que resolva diretamente o conflito central da história.
Este é o ponto onde a marca mostra seu valor de forma mais explícita, destacando como o produto ou serviço não só alivia, mas resolve os problemas do personagem de forma satisfatória.
Por exemplo, se a narrativa gira em torno de um empreendedor lutando com a gestão eficiente de seu tempo, o clímax poderia revelar um novo aplicativo de gerenciamento de tarefas que simplifica drasticamente essa tarefa.
2. Emoção e Impacto
O clímax deve ser emocionalmente carregado. É fundamental que os espectadores sintam o alívio ou a satisfação do personagem ao encontrar a solução.
Essa carga emocional é o que torna o momento memorável e reforça o impacto da marca. Empregar elementos visuais e auditivos poderosos, como música impactante ou imagens emotivas, pode amplificar a intensidade deste ponto da história.
3. Transformação Evidente
O clímax deve mostrar uma transformação clara na situação ou no estado emocional do personagem.
Isso não só demonstra a eficácia da solução, mas também serve para convencer o público do valor prático e emocional do produto ou serviço.
A transformação deve ser tangível, algo que o público possa ver e entender imediatamente, garantindo que a mensagem da marca seja clara e convincente.
4. Preparação para a Conclusão
Este é o momento de reforçar a mensagem da marca e preparar o terreno para uma chamada à ação.
O clímax deve deixar o público com uma impressão positiva da solução, incentivando-os a tomar uma decisão favorável em relação à marca, seja efetuando uma compra, registrando-se para mais informações, ou recomendando o produto a outros.
3 exemplos de storytelling de grandes empresas
Grandes empresas usam storytelling para envolver seu público, transmitirem seus valores e incentivar a compra. Confira X exemplos:
Apple
Um dos exemplos mais emblemáticos do uso de storytelling pela Apple é o comercial “1984” para o lançamento do Macintosh.
Este anúncio não apenas promove um produto, mas comunica uma visão revolucionária da tecnologia e seu papel na sociedade.
Dirigido por Ridley Scott, o comercial foi transmitido durante o Super Bowl de 1984, e até hoje é considerado um marco na publicidade.
A peça é inspirada no romance distópico 1984, de George Orwell, e retrata um futuro sombrio onde uma sociedade é oprimida por uma ditadura que lava o cérebro de seus cidadãos.
No comercial, uma jovem heroína, representando a Apple, corre por entre uma multidão de pessoas descoloridas e uniformizadas, lançando um martelo gigante contra uma tela gigante que exibe o “Grande Irmão”, uma figura que simboliza o controle e a conformidade.
Impacto Narrativo do Storytelling do lançamento do Macintosh
Este comercial faz mais do que simplesmente anunciar um novo computador; ele posiciona o Macintosh como uma ferramenta de empoderamento e liberdade individual contra a conformidade opressora associada aos PCs dominantes na época.
A mensagem é clara: a Apple oferece uma fuga da monotonia, incentivando a inovação e a criatividade.
Ao escolher uma narrativa tão poderosa e carregada de emoção, a Apple solidificou sua identidade como uma marca que desafia o status quo.
O comercial não apenas diferenciou o Macintosh de seus concorrentes, mas também estabeleceu a Apple como uma líder em inovação e um símbolo de resistência contra a mediocridade e o controle.
A identificação da marca com a liberdade e a criatividade atraiu uma base de consumidores leais que valorizam esses mesmos princípios.
Nike
A Nike, renomada globalmente por suas inovações em produtos esportivos, também é mestre no uso de storytelling para inspirar atletas e entusiastas do esporte em todo o mundo.
O cerne do storytelling da Nike gira em torno de superação, desafio e conquista — temas que ressoam profundamente com seu público-alvo.
Narrativa de Inspiração
Os comerciais da Nike frequentemente apresentam atletas enfrentando adversidades e superando desafios através de perseverança e dedicação.
Um exemplo clássico é o slogan “Just Do It,” que transcende a ideia de um simples chamado para a ação.
Ele encoraja uma atitude mental que qualquer pessoa pode adotar para superar obstáculos, seja no esporte ou na vida pessoal.
Este slogan tornou-se uma história em si, uma narrativa que empodera e inspira.
Heroísmo e Identificação
A Nike habilmente utiliza histórias de atletas conhecidos e heróis do esporte, desde estrelas consagradas até aqueles em ascensão, para criar uma conexão emocional com seu público.
Ao ver esses ídolos em ação, o público se inspira a seguir seus passos, adotando os produtos da Nike como ferramentas essenciais em suas próprias jornadas de superação e sucesso.
Comerciais como “Find Your Greatness” destacam essa narrativa, mostrando pessoas comuns encontrando sua própria grandeza em atividades cotidianas, incentivando todos a buscar seu melhor, independentemente do nível de habilidade ou da popularidade do esporte que praticam.
Valores da Marca
Através de suas narrativas, a Nike transmite valores de determinação, excelência e inovação.
Cada campanha é cuidadosamente elaborada para não apenas vender produtos, mas para vender uma ideologia de vida ativa e competitiva.
A marca compreende que suas histórias precisam ser autênticas e inspiradoras para criar um impacto duradouro.
Ela não apenas conta histórias sobre esportes; a Nike conta histórias sobre ser humano e superar limites, o que amplifica seu apelo global.
Dove
Dove, conhecida por seus produtos de cuidados pessoais, também se destaca no uso de storytelling para promover mensagens de autoestima e beleza real.
A campanha Real Beauty Sketches é um exemplo poderoso de como a marca usa narrativas para questionar e redefinir os padrões convencionais de beleza e, ao mesmo tempo, fortalecer a conexão emocional com seu público.
Narrativa de Aceitação e Valorização Pessoal
Real Beauty Sketches é uma campanha que se concentra em desafiar a percepção que as mulheres têm de sua própria beleza.
No vídeo, um artista forense desenha retratos de mulheres baseados em suas próprias descrições e, em seguida, baseados na descrição de terceiros.
As diferenças marcantes entre os dois retratos revelam como as mulheres muitas vezes veem a si mesmas de forma mais crítica do que são vistas pelos outros.
Este poderoso contraste destaca não apenas as inseguranças pessoais, mas também celebra a beleza única e real de cada indivíduo.
Conexão Emocional Profunda
Ao abordar um tema tão pessoal e universal, Dove consegue estabelecer uma conexão emocional profunda com seu público.
A campanha vai além da venda de produtos de beleza; ela toca em questões de autoimagem e autoestima que muitas mulheres enfrentam.
Ao fazer isso, Dove não apenas vende produtos, mas promove um movimento de aceitação, encorajando mulheres a reconhecer e celebrar sua própria beleza natural.
Reforço dos Valores da Marca
Através de Real Beauty Sketches, Dove reforça seus valores de autenticidade e cuidado, promovendo uma imagem de marca que apoia e valoriza cada indivíduo tal como é.
A campanha alinha-se perfeitamente com o posicionamento de longa data da Dove contra os estereótipos de beleza da indústria e seu compromisso em inspirar as mulheres a se sentirem confiantes em sua própria pele.
4 livros para aprender storytelling
Para quem procura aprimorar suas habilidades em storytelling, selecionamos quatro livros essenciais que não só ensinam técnicas eficazes, mas também inspiram a criar narrativas mais envolventes e impactantes.
Cada um destes livros oferece uma perspectiva única sobre como contar histórias que ressoam e convencem.
1. Storynomics – Robert McKee
Este livro é uma extensão dos seminários famosos de Robert McKee sobre storytelling, aplicados diretamente ao mundo dos negócios.
Em “Storynomics“, McKee discute como as histórias podem ser empregadas estrategicamente para elevar o marketing, influenciar comportamentos e, por fim, impulsionar resultados econômicos. A obra é indispensável para profissionais que desejam entender como transformar a arte de contar histórias em lucro.
2. Marketing, uma História de Amor – Bernadette Jiwa
Bernadette Jiwa é conhecida por sua habilidade em combinar psicologia humana com práticas de marketing eficazes.
Em “Marketing, uma História de Amor“, ela explora como a emoção e a conexão humana podem revitalizar marcas e criar laços duradouros com os consumidores.
Este livro é um recurso valioso para quem busca inspiração para contar a história de sua marca de uma maneira que verdadeiramente toque seu público.
3. Movidos por Histórias – Bernadette Jiwa
Outro trabalho notável de Bernadette Jiwa, “Movidos por Histórias” destaca o poder das narrativas na condução de mudanças pessoais e coletivas.
O livro oferece insights sobre como histórias podem motivar ações, influenciar pensamentos e moldar culturas.
Ideal para líderes e profissionais de marketing que querem entender melhor a psicologia por trás das histórias que impulsionam as sociedades.
4. Salve o Gato! – Blake Snyder
Embora originalmente direcionado para roteiristas, “Salve o Gato!” de Blake Snyder tornou-se um favorito entre storytellers de todas as áreas, inclusive no marketing.
Este livro apresenta uma fórmula clara e acessível para estruturar histórias que cativam e mantêm a atenção da audiência.
É particularmente útil para quem começa na arte de contar histórias e busca uma estrutura sólida sobre a qual construir suas narrativas.
E se você quer se aprofundar na arte do storytelling, confira também o artigo sobre os 12 passos da jornada do herói!