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Veja o que esperar do mercado digital em 2023 e como sobreviver às mudanças

Estamos diante de um novo ciclo de transformações, e a escolha de se adaptar ou morrer é apenas sua

Se o mercado digital precisasse ser definido em poucas palavras, algumas delas seriam, sem dúvidas, “mudança” e “evolução”.

De tempos em tempos, esse universo sofre mudanças drásticas, que transformam radicalmente a lógica do mercado, e uma coisa é fato: os profissionais que não se atualizam simplesmente desaparecem.

Se você trabalha na internet há algum tempo, certamente já vivenciou pelo menos uma dessas grandes transformações que ocasionaram a extinção de profissões vistas como líderes de mercado.

Agora, estamos diante de mais uma delas. Neste artigo, você vai ver quais foram as principais mudanças pelas quais o digital passou nos últimos anos e como se preparar para esta nova fase que está começando. 

Spoiler: ficar para trás ou tornar-se um dos profissionais mais disputados do mercado só depende de você!

Linha do tempo do mercado digital

O primeiro banner clicável da história da internet foi produzido em 1994 pela Modern Media, como parte de uma campanha para a gigante da telefonia AT&T.

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Primeiro banner clicável da história da internet , produzido em 1994 para uma campanha da AT&T

Apesar de pequeno e discreto, o anúncio representou uma enorme mudança no mercado digital, que viria a se tornar um dos mais dinâmicos e lucrativos do mundo.

Hoje, quase 20 anos depois, o Marketing Digital experimenta uma profissionalização sem precedentes, fruto de transformações importantes que aconteceram nos últimos anos. Veja quais são as mais recentes e o que esperar a partir de agora.

2008: a ascensão do mercado digital 

15 anos atrás, os smartphones ainda eram raros e pouco acessíveis, especialmente no Brasil. O mercado digital começava a ganhar tração, impulsionado pela expansão da banda larga e a redução dos custos de conexão.

Segundo dados do IBGE, o número de brasileiros acima dos 10 anos de idade que acessaram a internet ao menos uma vez pelo computador aumentou 75,3% entre 2005 e 2008, chegando a 56 milhões de pessoas.

Nesse período, o acesso à internet por conexão banda larga duplicou, alcançando 80,3% dos usuários no país.

Dependendo da sua idade, é bastante provável que você tenha feito parte dos 35,2% de brasileiros que, naquela época, acessavam a web pelas saudosas lan houses.

E se você faz parte desse grupo, certamente também teve um perfil no Orkut, que chegou a ser considerada a rede social mais popular do país. Os scraps, testimonials e as comunidades se tornaram uma febre no Brasil, e o orkut virou uma plataforma lucrativa para anunciantes devido à grande audiência. Até as comunidades da rede passaram a ser vendidas como parte da estratégia de negócios e divulgação de marcas.

Até que o Facebook chegou e começou a mudar o jogo do digital, forçando os profissionais a se adequarem à nova plataforma.

2013: a hegemonia do Facebook

Apesar de ter sido recebida com desconfiança por muitos brasileiros, a rede criada por Mark Zuckerberg logo caiu no gosto do público e mostrou que seu potencial ia muito além do que simplesmente conectar pessoas. 

Depois de faturar US$ 1,25 bilhão (85% do total) com anúncios no primeiro trimestre de 2013, o Facebook lançou duas funcionalidades para anunciantes: o Social Graph, que passou a entregar dados dos usuários para os profissionais de marketing de forma simples e objetiva, e o Facebook Exchange, que permitia que os anunciantes comprassem anúncios em tempo real, através de leilões.

Munido de uma enorme base de usuários e oferecendo ferramentas inovadoras, o Facebook se tornou o principal canal de tráfego do digital, derrubando plataformas de anúncios como Taboola e Outbrain e dando início à era do conteúdo aliado ao tráfego pago. 

2016: o fim do “marketing digital amador”

Em 2016, o mercado online de encapsulados vivia o seu auge no Brasil. Milhões de reais em remédios e suplementos estéticos foram vendidos com anúncios no estilo “antes e depois”.

antes e depois valendo

Você certamente se lembra desses vídeos, que normalmente possuíam slides mal feitos e depoimentos falsos sobre os produtos, além de fotos de não autorizadas de celebridades. 

Os vendedores que apostaram nesse modelo dominaram o mercado na época, faturando alto graças ao baixíssimo custo por clique e à falta de maturidade do público.

Mas foi neste ano que começou uma revolução no padrão de qualidade do que era feito aqui na internet. 

O surgimento de players como Brasil Paralelo “elevou a régua” do que era produzido no digital, e mostrou que profundidade de conteúdo, estética, branding e experiência do cliente fazem, sim, toda a diferença no sucesso de um negócio.

2018: O boom do Instagram

Você consegue imaginar um negócio digital relevante que, hoje, não tenha sequer um perfil no Instagram?

Em 2017, apenas uma em cada quatro das maiores contas do Hotmart tinha como principal atividade a produção de conteúdo na plataforma. 

De repente, tudo mudou. Em 2018, quem ainda não havia entrado na rede foi obrigado a fazê-lo, sob o risco de desaparecer. 

Em menos de um ano, praticamente todos os grandes produtores tinham o Instagram como principal canal de aquisição. 

Desde 2022, o Instagram é a rede social mais utilizada pelos brasileiros. São aproximadamente 99 milhões de usuários ativos no país, de acordo com uma pesquisa do Opinion Box.

Ainda segundo o levantamento, 82% dos usuários no Brasil seguem alguma marca ou empresa na plataforma, e 64% já compraram algum produto ou serviço que descobriram por lá.

A pesquisa também revelou que 7 em cada 10 pessoas seguem influenciadores no Instagram. Além disso, 61% já compraram algo indicado por eles e 35% reconhecem que eles influenciam muito na decisão de compra. 

Se você ainda tinha dúvidas sobre a revolução que a plataforma causou no mercado digital brasileiro, não tem mais. 

Os produtores de conteúdo que resistiram a esse fenômeno e insistiram em permanecer apenas no Facebook sumiram do dia para a noite, e hoje nem são mais lembrados.

2020: a supremacia do digital

A chegada da pandemia provocou a maior revolução que o mercado já presenciou, aniquilando negócios e fazendo outros explodirem.

De um dia para o outro, empresas inteiras precisaram se digitalizar para garantir a continuidade de suas atividades. Outras tantas, que já estavam na internet, tiveram que multiplicar sua capacidade de atendimento para atender à demanda nunca antes vista por serviços online.

A presença digital deixou de ser uma opção e passou a ser uma questão de sobrevivência. 

O comércio eletrônico, que no Brasil vinha crescendo continuamente, mas em ritmo moderado, decolou em 2020 e segue crescendo. Segundo pesquisa realizada pela NielsenIQEbit, o faturamento do setor em 2022 chegou a  R$ 262,7 bilhões, alta de 1,6% em relação ao ano anterior.

De maneira geral, a pandemia trouxe dinheiro barato para o mercado digital e promessas de crescimento infinito, mas quem não foi capaz de produzir caixa e gerar lucro sumiu. 

Por sua vez, quem manteve as contas ajustadas e os olhos no lucro líquido não apenas sobreviveu, como ficou mais inteligente e aumentou seus times.

Houve também uma grande mudança na forma como as pessoas consomem conteúdo nas redes sociais.

As lives se tornaram o principal meio de interação entre os criadores e a audiência, e ainda que a febre das transmissões ao vivo tenha arrefecido, uma coisa é certa: os conteúdos em vídeo vieram para ficar, e quem deseja crescer e se manter relevante nas redes precisa dominar essa habilidade.

Agora, o mercado digital está diante de um novo marco importante. Uma mudança que, assim como as outras, vai exigir adaptabilidade e novas qualificações dos profissionais.

O que esperar de 2023?

Depois de presenciarmos de perto tantos ciclos do mercado digital, é possível afirmar sem medo: estamos diante de mais um deles. 

Uma extinção em massa de profissionais despreparados está prestes a ocorrer, enquanto um oceano de oportunidades vai surgir para quem se qualificar.  

Nos últimos anos, o marketing digital experimentou um crescimento exponencial em todo o mundo.

Um estudo realizado pela plataforma de marketing Collabstr aponta um crescimento médio de 40% ao ano no mercado global de influenciadores digitais desde 2019. 

A estimativa é que a chamada “creator economy” tenha movimentado US$ 16,4 bilhões no mundo em 2022.

Os experts, seus nichos e produtos se multiplicaram. Vivemos uma onda de lançamentos nunca antes vista, guiados em sua maioria por uma única fórmula.

Mas se, de um lado, a concorrência aumentou, do outro a audiência amadureceu. Conquistar a atenção – e o cartão de crédito – do público está mais difícil não apenas porque o mercado está mais competitivo, mas porque os compradores estão também mais atentos.

A era dos ferramenteiros chegou ao fim

Lançamentos que antes faturavam 7 dígitos facilmente, agora, exigem muito mais esforço para isso. Os influenciadores cresceram e viraram empresas em busca de profissionais mais estratégicos.

Se você já trabalha na internet, mas ainda não conseguiu colecionar os resultados com os quais sempre sonhou, esta é a sua chance. 

Este novo ciclo do mercado digital vai exigir profissionais com habilidades e conhecimentos mais gerenciais, capazes de lidar com pessoas, projetos e processos.

Sabemos que pode parecer muita coisa – e, de fato, é -, mas ficar paralisado não vai mudar a realidade. Quanto antes você começar a se preparar, mais rápido estará pronto para cobrar mais caro pelo seu trabalho e fazer dinheiro de verdade.

Esqueça a realidade da prestação de serviços limitada às comissões e torne-se um profissional requisitado e bem remunerado, capaz de navegar por todas as áreas de um negócio e de atender qualquer empresa, de qualquer segmento.

O melhor de tudo é que, se você já trabalha na internet, sai na frente. Afinal, você já conhece os conceitos básicos do marketing digital e sabe como o mercado funciona.

Chegou a hora de se profissionalizar e aprender o que nunca ninguém te ensinou. Mas que habilidades são essas?

Mais do que um especialista em lançamentos, o mercado precisará cada vez mais de profissionais que tenham uma visão holística do negócio, com competências em áreas como marketing, branding, vendas, gestão e relacionamento com o cliente.

Desenvolver essas habilidades fará com que você se torne um profissional capaz de realizar uma ampla gama de funções importantíssimas para o sucesso de qualquer empresa.

E não importa se você já trabalha na internet ou se possui um negócio próprio. A nova realidade está chegando e vai bater à sua porta em breve, e você precisa estar preparado.

Sabemos que, se você é empresário, talvez não tenha tempo de se aperfeiçoar. Mas não se iluda: ter alguém de confiança na sua equipe com essas habilidades é o que vai determinar se seu negócio continuará crescendo daqui para frente.

Não existe hack. O profissional do futuro é comprometido com o seu desenvolvimento e com o sucesso da empresa. É alguém capaz de solucionar problemas reais e de se encaixar em qualquer lugar do mercado. 

Prepare-se e dê adeus ao medo da instabilidade. Torne-se um profissional blindado, à prova de crises.

No dia 22 de maio, às 20h, você é nosso convidado para conhecer a profissão mais importante do mercado digital. Estamos te esperando.

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