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Uso de aplicativos sociais bate recorde em 2022

Tempo total gasto globalmente subiu 17% e atingiu 2 trilhões de horas

Não é preciso nem se esforçar. Basta andar pela rua ou entrar no transporte público com um pouco mais de atenção para ver uma quantidade enorme de pessoas com a cabeça baixa, olhando para os próprios celulares. Nos últimos anos, os smartphones se tornaram praticamente uma extensão do nosso corpo, e os números constatam o óbvio: no mundo, cada pessoa passa, em média, cinco horas por dia no celular, segundo o relatório anual da data.ai State of Mobile 2023. O resultado: 4,1 trilhões de horas foram gastas no smartphone no ano passado.

Se você é do time que perde a noção do tempo quando começa a rolar o feed nas redes sociais, saiba que não está sozinho. Metade de todo esse tempo – 2 trilhões de horas – foi gasta nesses aplicativos, indicando um crescimento de 16,7% em relação a 2021. A medição foi feita com base em telefones Android, e segundo a data.ai, o aumento foi impulsionado pela instalação de novos apps, que cresceu 15% no período. Na China, esse aumento foi ainda maior: 25%.

O Instagram foi o aplicativo de mídia social com mais downloads no Brasil e no mundo em 2022. Mas o estudo chama a atenção para a ascensão do BeReal: segundo a pesquisa, apesar de não figurar entre os mais baixados na maioria das regiões analisadas, “nenhum aplicativo social conquistou mais novos usuários nos Estados Unidos nos últimos cinco anos do que os 5,3 milhões do BeReal em agosto de 2022”.

O TikTok, como já era esperado, também teve um bom desempenho na maioria dos mercados. Além disso, esse foi o aplicativo em que os consumidores mais gastaram dinheiro no ano passado. Segundo a pesquisa, os gastos se devem, principalmente, à compra de moedas para adquirir produtos em transmissões ao vivo ou fazer doações a criadores de conteúdo. 

De acordo com a data.ai, os EUA ultrapassaram o Japão e a China e já são considerados o principal mercado de gastos do consumidor com aplicativos sociais. Esse aumento nas despesas com mídias sociais também é observado em outros países: enquanto, em 2019, os mercados menores (que excluem EUA, China e Japão) somaram 30% dos gastos do consumidor, em 2022 esse percentual chegou a 40%.

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