A popularização do acesso à Internet na década de 1990 revolucionou a maneira como trabalhamos e nos comunicamos. Hoje, três décadas depois, vivemos tão conectados que, muitas vezes, nem nos damos conta do quanto a tecnologia nos ajuda no dia a dia. No quadro “Como vivi sem isso?”, você vai ver dicas de aplicativos e gadgets que mudaram as vidas dos nossos entrevistados, além de entender melhor como funcionam.
A fundadora e CEO da Francisca Joias, Sabrina Nunes, é categórica ao eleger seu aplicativo mais importante: o WhatsApp. A Francisca Joias é o maior e-commerce de semijoias do Brasil e fatura, todos os anos, mais de R$ 1,5 milhão pelo WhatsApp.
Uma poderosa ferramenta de vendas
O WhatsApp foi lançado em 2009, nos Estados Unidos, como uma alternativa ao SMS. A expansão da internet móvel e a gratuidade do serviço fizeram com que o aplicativo se popularizasse rapidamente ao redor do mundo. Com o mensageiro, é possível enviar e receber diversos formatos de mídia, como texto, fotos, vídeos, documentos e mensagens de voz.
Em 2014, o Facebook (atual Meta) desembolsou US$ 19 bilhões para assumir o controle do aplicativo, que também é usado amplamente por empresas para comunicação com seus clientes. Dados da Statista apontam que o Brasil é o segundo país com maior número de contas do WhastApp: 147 milhões.
Um outro levantamento, feito pela Mobile Time, revelou que 99% dos smartphones do país têm o aplicativo instalado, e que 80% dos usuários usam o app para se comunicar com marcas e empresas. Quem sabe se aproveitar desse contato direto com o cliente sai na frente: segundo um estudo feito pela OmniChat, a conversão de vendas no comércio eletrônico tradicional gira em torno de 1% a 2% das intenções de compra, enquanto nos aplicativos de mensagens a média é de 9%, podendo chegar a 40% em alguns casos, dependendo do segmento de mercado.
“O WhatsApp é a melhor ferramenta do mundo para se comunicar, seja para vender, para mostrar melhor os seus produtos ou para divulgar melhor uma coleção. É um aplicativo que melhora a conexão com os clientes porque permite uma troca humanizada, e como eu sempre digo: pessoas compram de pessoas”, explica Sabrina.
