Imagine que você está em um evento de marketing digital. Você cruza com um grande nome do mercado – alguém que pode abrir portas para você. Ele te olha e pergunta:
“O que você faz?”
Você tem 30 segundos.
O tempo começa a correr. O que você diz?
Se sua resposta for, por exemplo:
- “Sou copywriter e escrevo textos que vendem 6 dígitos.” → Fraco. Quantos não fazem isso?
Ou:
- “Eu ajudo empresas a aumentarem suas conversões com copy.” → Genérico. Qualquer copy pode falar o mesmo.
Tempo esgotado. Antes que você perceba, alguém já chamou essa pessoa, e ela foi embora.
Game over. Um novo negócio pode estar nascendo agora – mas sem você na jogada.
VOCÊ NÃO FEZ UMA APRESENTAÇÃO DE IMPACTO.
Agora, vamos rebobinar essa cena. Porque, da próxima vez, você não pode errar.
O que faltou, afinal?
Um bom pitch. Uma apresentação estratégica e persuasiva que tem um único objetivo: fazer alguém prestar atenção e tomar uma ação.
Não se trata de impressionar com títulos ou palavras difíceis. É sobre conectar rápido, com clareza e valor percebido.
Agora que você entende o conceito geral, vamos falar de um dos tipos mais rápidos, úteis e poderosos para virar o jogo naquela situação que você viu no início.
A técnica que separa copywriters comuns dos memoráveis
Chamar atenção em ambientes de negócios não é sobre falar muito. É sobre falar certo.
Uma apresentação ou resposta breve — conhecida como elevator pitch (pitch de elevador) — é a arte de transformar conversas em oportunidades. É a diferença entre ficar no esquecimento ou ser lembrado.
É a habilidade de transformar seu serviço em algo tão claro, magnético e irresistível que o cliente não pensa duas vezes antes de te chamar para conversar.
Essa expressão surgiu da ideia de que você teria o tempo de um trajeto de elevador (entre 30 segundos e 1 minuto) para convencer alguém de que sua ideia vale a pena.
Em um mercado onde a atenção vale mais do que ouro, você não tem tempo para enrolação.
Para funcionar de verdade, a sua apresentação precisa ter estrutura.
E essa estrutura depende de CRIAR:
- Clara: as pessoas precisam entender imediatamente o que você faz; ninguém compra o que não entende
- Relevante: é necessário resolver um problema real e atual.
- Irresistível: sua solução precisa parecer valiosa de imediato; se não gerar desejo, não funciona.
- Atrativa: termine despertando curiosidade para o próximo passo;a frase final deve convidar à próxima conversa.
- Resumida: vá direto ao ponto — ninguém tem tempo para rodeios.
Essa é a ferramenta perfeita para ser usada para eventos de marketing digital, feiras de negócios e qualquer situação onde oportunidades surgem sem aviso.
Você não precisa se explicar demais. Só precisa mostrar que entende uma dor, que resolve esse problema urgente, despertando a curiosidade sobre a solução. E fazer isso em segundos.
Exemplo prático:
“O que você faz?”
“Eu faço meus clientes pararem de rasgar dinheiro com tráfego pago. Se seus anúncios não vendem, sua copy pode ser o problema. Meu nome é [Seu Nome] e sou copywriter. Me dá 5 minutos e eu te mostro como resolver isso.”
Aqui, você apresenta a dor, a consequência, o problema real e a solução — tudo em poucos segundos.
O que não funciona:
- Falar de si antes de falar da dor do outro
- Usar termos técnicos sem explicar o valor por trás
- Ser genérico (ex: “ajudo empresas a venderem mais”)
- Parecer um currículo ambulante
- Focar só em cargos e não em resultados concretos
E quando você tem mais que 30 segundos — você sabe o que fazer?
Quando você está em uma live, em uma CPL (conteúdo pré-lançamento) ou em uma apresentação mais longa, a abordagem muda. Agora, não é mais um trailer — é o filme inteiro.
Enquanto o pitch de elevador desperta a curiosidade para uma conversa, as lives e CPLs conduzem um raciocínio lógico e emocional, uma narrativa que prepara o público para dizer SIM.
A diferença entre os dois:
Ou seja, enquanto um é a isca, o outro é a linha que puxa o peixe até você.
Como estruturar um pitch para live ou CPL?
Aqui está um modelo modelo estratégico para construir sua mensagem de venda em uma live ou CPL:
- Hook poderoso: chame atenção com uma afirmação que quebra padrões.
“Se você acha que copy é só sobre escrever bem, você está jogando dinheiro fora.”
- Identificação do problema: mostre que você entende profundamente o que está impedindo a pessoa de alcançar resultados.
“Empresas não falham por falta de tráfego. Elas falham porque a copy não vende.”
- Introdução da solução + valorização de conteúdo: apresente seu método, serviço ou produto e mostre o valor do que foi ensinado durante a CPL.
“Eu criei um método que já fez [número] de negócios aumentarem suas conversões apenas ajustando a forma como comunicam sua oferta. E só de entender os princípios por trás disso, você já vai sair daqui escrevendo melhor.”
- Provas sociais + takeaway: apresente depoimentos de clientes e cases de sucesso, ao mesmo tempo em que filtra quem não é o público ideal.
“E não sou só eu dizendo: tem cliente que saiu do zero absoluto para faturar R$ 47 mil em um único lançamento. Mas aviso desde já — se você busca fórmula mágica ou dinheiro fácil, esse método não é pra você.”
- Oferta com dualidade de escolha: convide para a ação com uma proposta irresistível, dramatizando a decisão e reforçando o valor da proposta.
“Agora, você tem duas opções: seguir testando no escuro, gastando com tráfego que não converte… ou aprender de vez como transformar palavras em dinheiro.
Se você quer [resultado desejado], essa é sua chance.”
A estrutura aqui é mais completa, porque leva o espectador por uma jornada emocional e lógica até a compra.
Por que funciona?
Porque essa estrutura:
- Posiciona sua autoridade sem precisar se exibir
- Entrega valor antes de pedir qualquer coisa
- Filtra o público certo
- Constrói desejo
- E convida para a ação com clareza
Você está pronto?
Agora que você sabe a diferença entre pitch de elevador e de conversão, está na hora de se perguntar:
🔥 Se alguém te perguntasse agora “o que você faz?”, você saberia vender sua ideia em segundos?
Se a resposta for “não sei”, você ainda está perdendo dinheiro e é hora de criar uma apresentação que realmente vende.
Comece agora. Escreva, teste, ajuste. Porque da próxima vez que a oportunidade surgir, você não pode hesitar.
Mas se a resposta for “sim”, então parabéns: você já tem a ferramenta mais poderosa do mundo dos negócios. Agora coloque-a em prática e veja as portas se abrirem.