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Loja da Shein em São Paulo aponta tendência do e-commerce para 2023

Você certamente já se deparou com algum anúncio da Shein nas redes sociais. E certamente, também, já se impressionou com os preços praticados pela varejista de moda chinesa. O catálogo de peças descoladas e baratas caiu no gosto dos brasileiros: a marca possui cerca de oito milhões de seguidores no Instagram e dois milhões no TikTok, em seus perfis do Brasil.

Sucesso na internet, a gigante vem, aos poucos, tentando conquistar território também no mundo offline. No último dia 12, a Shein abriu sua primeira loja física em São Paulo, no Shopping Vila Olímpia. A inauguração foi marcada por uma fila de clientes, que começou a se formar logo no início da manhã, e por muito tumulto, incluindo disputas por peças de roupas.

Estimativas do BTG Pactual apontam que, só em 2021, a Shein faturou mais de US$ 2 bilhões em vendas no Brasil. O aplicativo da marca também foi o mais baixado pelos brasileiros no período, com 23,8 milhões de downloads.

Estimulada pelos bons resultados, a Shein vai abrir, em dezembro, uma loja temporária em Belo Horizonte, e planeja montar pelo menos quatro lojas no país em 2023. O general manager da Shein no Brasil, Felipe Feistler, afirma que as pop-up stores servem como estímulo e convite para quem ainda não conhece a marca. “Como estamos mais no online, ainda há quem tenha receio de comprar pelos canais digitais. Vendo que somos uma loja real, isso tende a diminuir”, disse Feistler, em entrevista à Forbes.

A unidade de São Paulo ficou aberta por apenas cinco dias, mas o movimento registrado na loja no período ilustra a consolidação de uma das principais tendências esperadas para o varejo de moda em 2023: a integração cada vez maior do online com o offline. 

A empresária e influenciadora Isabela Matte, que abriu seu próprio e-commerce de moda aos 14 anos de idade, aposta também na confluência de experiências entre o mundo real e o virtual para o varejo de moda. “A realidade aumentada vai facilitar e amplificar a experiência de compra. O cliente vai entrar no provador, ter o corpo escaneado e provar as peças virtualmente no espelho, por exemplo. Acho que esse tipo de integração é algo que vai começar a acontecer com mais lojas”, disse Isabela ao fundador d’O Novo Mercado, Ícaro de Carvalho, no ONM Talks. A entrevista completa você assiste em breve, no canal d’O Novo Mercado no YouTube. Fique de olho!

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