A novela envolvendo a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk parece ter chegado ao fim. Na última quinta-feira, 27/10, Musk divulgou uma carta em seu perfil na própria rede social, na qual discorre sobre os motivos que o levaram a concluir a compra.
No texto, ele afirmou que tem havido muita especulação sobre sua intenção por trás da compra do Twitter e suas opiniões sobre publicidade. “A maioria errada”, cravou.
Musk destacou a importância da existência de uma plataforma que prime pela liberdade de expressão, “onde uma ampla gama de crenças pode ser debatida de forma saudável, sem recorrer à violência”.
Segundo ele, no entanto, esse argumento não poderá ser usado para que qualquer coisa seja dita na rede sem consequências: “Além de cumprir as leis do país, nossa plataforma deve ser calorosa e acolhedora para todos, onde você pode escolher a experiência desejada de acordo com suas preferências”, ponderou.
Em tom mais leve do que em pronunciamentos feitos anteriormente, o CEO da Tesla falou ainda sobre outro assunto muito discutido durante as negociações de compra da rede social: a propaganda.
Musk disse que pretende transformar o Twitter na “plataforma de publicidade mais respeitada do mundo”, e agradeceu aos parceiros dispostos a fortalecer a marca e a empresa.
A especulação sobre o fechamento do acordo de US$ 44 bilhões começou a ganhar força na quarta-feira, 26/10, quando Musk visitou a sede da empresa em São Francisco e chegou carregando uma pia. Ele também mudou a descrição em seu perfil no Twitter para “Chief Twit”.
Seu primeiro ato como dono da rede social foi demitir executivos do alto escalão da empresa. O bilionário, no entanto, negou a existência de um plano de demissão em massa, que atingiria 75% dos funcionários.
Elon Musk já havia dito que tem a intenção de tornar o Twitter uma empresa privada. Na sexta-feira, 28/10, a negociação de ações da empresa foi suspensa na Bolsa de Nova York.