A internet é o maior e melhor mercado de trabalho do mundo.
O boom dos infoprodutos deu a muitas pessoas a oportunidade de entrar para o oceano digital, e o mercado tem se mostrado cada vez mais promissor.
De acordo com a Valuates Reports, em 2020 o setor faturou mais de US$ 160 bilhões, e a estimativa é que atinja um faturamento global de US$ 241 bilhões até 2027, com crescimento médio de 5,9% ao ano.
Apesar de estarem diante de um oceano azul, os coprodutores precisam lidar com mudanças profundas no mercado e se veem limitados pela própria profissão.
É comum ver profissionais com vontade e potencial de desbravar mares mais promissores, mas que:
- Vivem sem qualquer estabilidade ou segurança, pulando de expert em expert e sempre em busca do próximo lançamento;
- Sofrem com a falta de reconhecimento profissional e financeiro que poderiam ter, porque são vistos como meros coadjuvantes dos projetos;
- Seguem presos ao cardume de peixes pequenos da coprodução e deixam de lucrar alto com outras áreas do Marketing, porque não dominam as ferramentas necessárias.
É preciso nadar contra a corrente. Seguir fazendo o que te trouxe até aqui não te levará ao próximo nível. Está na hora de virar o jogo.
Não existe mais espaço para o amadorismo
Se você estivesse à frente de uma empresa milionária, teria coragem de colocar uma parte crucial do seu negócio nas mãos de um simples prestador de serviços?
É esse o raciocínio que guia os principais players e empresas do mercado atualmente.
Os experts se multiplicaram, cresceram e construíram empresas sólidas. Para seguir nesse ritmo, eles precisam ter ao seu lado um profissional capaz de estruturar uma equipe robusta e de pensar para além dos lançamentos.
O mercado amadureceu.
Uma breve observação dos grandes players atuais é suficiente para constatar que o modelo de coprodução como se conhece hoje está falido: a maior parte dos top-25 do Hotmart – o Galaxy – não possui mais coprodutores, mas equipes sólidas, incluindo sócios que possuem parte efetiva dos negócios de suas empresas.
Os coprodutores estão cansados
Imagine a sensação de trabalhar em um terreno alugado, construindo algo para outra pessoa, sem ser dono sequer de parte do que foi construído.
Agora, imagine que essa pessoa, que é dona de tudo, muitas vezes não apenas não colabora, como atrapalha o seu trabalho.
Hoje, muitos coprodutores vivem essa realidade: possuem pouca autonomia e se veem presos a experts pouco comprometidos, que não compartilham de sua visão sobre o trabalho e não buscam crescer da mesma maneira.
O resultado? Meses de dedicação jogados no lixo, com lançamentos mal sucedidos que rendem quase nada aos profissionais dos bastidores.
Dia após dia, os coprodutores estão sendo engolidos pelos gigantes, trabalhando muito, tendo poucos resultados e, ainda por cima, sem possuir qualquer controle sobre os negócios de que participam.
De tempos em tempos, são trocados depois que seus experts encontram contratos melhores (leia-se: profissionais que entregam um serviço semelhante a um custo mais baixo). Falta reconhecimento e, consequentemente, motivação para continuar no mercado.
Coprodutores se tornaram descartáveis
Com o avanço da tecnologia, a automação de tarefas já é uma realidade em muitos segmentos, e é provável que o mercado de coprodutores também seja impactado por essas mudanças.
Muitas das funções que hoje são realizadas por esses profissionais, como produção e edição de vídeos, têm sido desempenhadas com cada vez mais precisão por plataformas tecnológicas.
Além disso, a Inteligência Artificial também poderá ser utilizada para identificar e analisar tendências, ajudando a orientar a produção de conteúdo e, consequentemente, reduzindo a importância do coprodutor nesse processo.
O número de experts não para de crescer. O de coprodutores também não.
Em um cenário ultracompetitivo, profissionais que dominam apenas algumas habilidades específicas estão com os dias contados.
Hoje, o mercado exige qualificações que até pouco tempo atrás não eram importantes, como gestão, branding, liderança, capacidade de contratar equipes e gerenciar projetos. Poucos coprodutores, no entanto, possuem esses elementos.
O resultado disso é uma enxurrada de profissionais oferecendo os mesmos serviços e entregando os mesmos resultados – ou seja, facilmente substituíveis.
Ganhe mais com a estratégia certa
Se você se dedica por meses a um expert, participa ativamente de um lançamento de sucesso e, no fim das contas, fica com um pequeno percentual do faturamento, saiba que não está sozinho.
Isso acontece porque a coprodução ainda é ancorada no chamado “modelo de receita”, que se baseia exclusivamente na forma como o infoprodutor ganha dinheiro com a comercialização de seus produtos e serviços.
Quantas vezes você já concentrou todos os seus esforços em lançamentos que sequer possuíam uma meta clara de faturamento?
Empresas que prosperam no longo prazo não se preocupam apenas com os números do próximo lançamento.
Elas focam em gerar valor para a audiência de maneira constante.
O profissional do futuro entende que o Marketing vai muito além dos lançamentos, e por isso possui habilidades, conhecimentos e atribuições maiores e mais gerenciais.
Ele é mais do que um prestador de serviços que se limita às comissões: é um executivo dotado de um conhecimento amplo e aprofundado de todas as áreas, capaz de construir uma empresa baseada não apenas em um modelo de receita, mas em um modelo de negócio.
Blinde-se
Se você começou a trabalhar no digital em busca de liberdade, mas hoje se sente preso à realidade das comissões ou à sombra dos experts, saiba que pode ir além.
O Marketing é uma ciência viva e dinâmica, e agora, mais do que nunca, precisa de profissionais capazes de transformar qualquer conteúdo em uma experiência única para quem o consome.
Desenvolvendo as habilidades certas, é possível construir uma carreira em que os holofotes se voltam para você e ser efetivamente reconhecido pelo seu trabalho.
Você pode se tornar um profissional blindado.
Com a produção de conteúdo cada vez mais integrada ao Marketing e à Publicidade, a expectativa é que as funções dos coprodutores digitais se fundam com outras áreas de negócios.
Assim como já aconteceu com os “profissionais de SEO”, por exemplo, tudo indica que a profissão “coprodutor” também irá desaparecer.
A escolha de seguir como um prestador de serviços e ser engolido pela concorrência ou de desfrutar da segurança de um mercado maduro é sua.
E aí? Você está pronto para sair do mar da coprodução e mergulhar no oceano do Marketing?
