Gerenciar os stakeholders é fundamental para o sucesso da empresa no longo prazo
Stakeholders são todos aqueles impactados pelas ações de determinada empresa, seja ela qual for.
Sendo assim, é fundamental gerenciá-los com sucesso para construir um relacionamento de longo prazo.
O que são Stakeholders?
Stakeholder é qualquer indivíduo ou organização que, de alguma forma, seja impactado pelas ações de determinada organização, produto ou serviço; membros de grupos sem cujo apoio a organização deixaria de existir.
De fato: as organizações devem criar valores para toda a gama de interessados: clientes, fornecedores, funcionários, comunidade e investidores.
Entretanto, a amplitude de interpretação, embora seja um dos pontos fortes da Stakeholder Theory, é também uma de suas responsabilidades teóricas mais proeminentes como tópico de raciocínio.
De fato: muito do poder da teoria é resultado direto de que, quando usada sem aprofundamento, suas prescrições e implicações gerenciais são praticamente ilimitadas.
Sendo assim, é fundamental entender o que são stakeholders e como esse conceito se aplica na realidade de uma empresa.
Como funciona a teoria dos Stakeholders?
Primeiramente, a Stakeholder Theory difere de outras ‘teorias da empresa’ porque tem como objetivo explicar e guiar estrutura e operação da organização estabelecida.
Sendo assim, a teoria dos stakeholders é bem abrangente e vai muito além da observação descritiva de que ‘as organizações têm partes interessadas’.
Portanto, muito do que abarca na literatura está implícito, razão pela qual definições bem rasas do conceito de stakeholder costumam ser oferecidas.
No primeiro caso, a teoria pode ser usada para descrever, e às vezes explicar, características e comportamentos corporativos.
Além disso, a teoria, em conjunto com os dados descritivos, pode ser usada de forma instrumental para identificar as conexões entre a gestão dos stakeholders e a realização dos objetivos corporativos como lucro e crescimento.
Por fim, a teoria também pode ser usada de forma normativa para interpretar o propósito da organização, incluindo a identificação de diretrizes morais ou filosóficas para sua operação e gestão.
Quais os tipos de Stakeholders?
Os tipos de Stakeholders são:
Primários
Os stakeholders primários são aqueles que se envolvem em transações econômicas com a organização (acionistas, clientes, fornecedores, credores e funcionários).
Secundários
Por outro lado, os secundários (ou externos) são aqueles que, embora não se envolvam em trocas econômicas diretas com a organização, são ou podem ser afetados por suas ações (público geral, comunidades, grupos ativistas, grupos de apoio às empresas e a mídia).
Excluídos
Por fim, os stakeholders excluídos são aqueles com pouca relação com a companhia. Por exemplo: crianças ou o público notoriamente desinteressado.
Qual a diferença entre Stakeholders e Shareholders?
De fato: enquanto os shareholders (acionistas) costumam ser o grupo com interesse mais direto e óbvio nas decisões de negócios, na verdade são apenas mais um dos vários subconjuntos de stakeholders.
Programas de gestão que satisfaçam, por exemplo, as necessidades dos funcionários e os desejos dos acionistas são duplamente valiosos porque abordam dois conjuntos de partes interessadas ao mesmo tempo.
Portanto, fica clara a diferença entre stakeholders e shareholders: o segundo conceito está contido dentro do primeiro.
Além disso, maximizar propostas que envolvam o maior número de subconjuntos multiplica as vantagens da organização.
Para que serve o Gerenciamento de Stakeholders?
De fato: embora a atenção aos stakeholders possa ter custo aumentado, muitas organizações entenderam que o conceito melhorar sua imagem, aumenta as vendas, reduz os riscos de responsabilidade por negligência corporativa e torna menos provável que sejam alvo de pressão por ativistas e ONGs.
Portanto, ao tentar atender às necessidades e interesses de diversos e diferentes indivíduos, evitam danos à imagem e marca: qualificam o Brand Awareness e previnem, inclusive, custos jurídicos advindos de insatisfações.
Além disso, a fim de se envolver efetivamente com seus múltiplos subgrupos de stakeholders, a gestão da organização precisa identificá-los.
Em segundo lugar, é entender seus desejos e expectativas, planejar seu posicionamento e atitude.
Por fim, deve-se ser capaz de priorizar os subgrupos cujos recursos sejam mais escassos, buscando garantir resultados significativos.
Como gerenciar os Stakeholders?
O gerenciamento dos stakeholders é particularmente importante em cenários de crise, onde as demandas das partes interessadas são normalmente mais significativas que os planos pré-determinados da organização.
Portanto, para começar a descobrir quais os stakeholders de uma organização ou projeto, deve-se revisitar o Brand Identity, onde deve constar o que pretende e como deve ser percebido pelo público-alvo e pelo público em geral.
Além disso, é preciso verificar os contratos, regulamentos e licenças para operação comercial, bem como considerar fatores ou organizações com vínculos diretos ou indiretos.
Assim, depois da identificação vem a gestão: constituídos subgrupos, interesses e recursos, deve-se hierarquizá-los conforme o planejamento: ainda que existam inúmeros, todos devem ter sua cota de prioridade.
Dessa forma, é importante ganhar confiança para que haja um relacionamento positivo por meio de uma comunicação pronta para ouvir todas as necessidades.
De fato: relatórios são cruciais. Da mesma forma, adaptá-los aos interesses da organização e dos stakeholders, desde executivos, passando por todos os subgrupos até o público geral, será certamente um desafio.
Por fim, a pesquisa deve ser constante, pois sempre é possível descobrir se há novos indivíduos que de alguma forma são impactados.
Você conseguiu entender a importância dos stakeholders para uma empresa? Faça um comentário abaixo para que possamos te explicar ainda mais.