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Dominando neuromarketing para alavancar seu conteúdo

Já percebeu que algumas marcas conseguem criar associações tão fortes em nossas mentes que acabamos escolhendo seus produtos quase automaticamente?

O neuromarketing é o campo da ciência que estuda esse fenômeno, e a descoberta deles é que nossas decisões de compra são predominantemente emocionais.

Você deve estar questionando “Como assim ‘emoções’? Sempre penso muito antes de fazer minhas compras”.

Será que isso é verdade? Continue a leitura do artigo para descobrir e desvendar o comportamento do consumidor!

O poder do neuromarketing

Confira o caso da Smint, uma marca de balas de menta, que queria descobrir como transformar não clientes em superfãs.

Em vez de simplesmente perguntar às pessoas o que elas pensam sobre as marcas no mercado, decidiram explorar a mente humana, onde as decisões de compra são tomadas.

Eles performaram um teste de associação online e ressonância magnética funcional (fMRI) para analisar o comportamento cerebral no momento em que os participantes assistiam aos comerciais da Smint e seus concorrentes e tinham que falar quais sensações eles sentiam.

Mas havia um fator de pressão: o relógio estava correndo, dando senso de urgência.

Isso impediu que as pessoas pensassem em suas respostas e revelou associações inconscientes, as quais desempenham um papel crucial em nosso comportamento de compra.

Neuro Brand Signature

No estudo, duas associações se destacaram: “sensação de frescor” e “confiança.” Essas foram as palavras que fizeram o cérebro dos participantes “acenderem” quando se tratava da Smint.

Dominando neuromarketing para alavancar seu conteúdo
Retirado de https://www.neurensics.com/en/case-smint-how-smint-achieves-continuous-brand-growth

Em seguida, solicitaram que atores focassem na “sensação de frescor” e de “confiança.” enquanto estavam no scanner de ressonância magnética, mas sem fazer nenhuma menção a marca Smint.

Os padrões cerebrais gerados por essas associações foram os mesmos de quando as pessoas assistiram aos anúncios da Smint.

Com esses resultados, eles criaram algo chamado “Neuro Brand Signature.”

Agora a Smint sabe exatamente quais associações precisa ativar em suas comunicações de marketing para atrair novos clientes. 

O que é neuromarketing?

Neuromarketing é a aplicação dos princípios da neurociência ao campo do marketing.

Esse campo de estudo se concentra em desvendar como o cérebro humano responde a estímulos de marketing, como anúncios, produtos ou experiências de compra.

Essa compreensão profunda das respostas cerebrais pode ser usada para oferecer experiências mais relevantes e satisfatórias aos consumidores.

Entendendo a neurociência do consumidor

Gerald Zaltman, professor da Harvard Business School, estima que 95% das decisões de compra são subconscientes.

Sendo assim, quando você escolhe entre diferentes produtos ou marcas, seu cérebro está operando em modo automático, identificando padrões e reagindo a eles, como um mecanismo de economia de energia.

O cérebro escolhe com emoção

Suponha que você esteja em dúvida entre dois refrigerantes na prateleira do supermercado.

O seu cérebro não vai perder tempo fazendo uma análise dos ingredientes ou das informações nutricionais.

Em vez disso, ele irá puxar associações pré-existentes relacionadas a sabor, refrescância, experiências passadas e até mesmo valores pessoais.

Se um desses refrigerantes está associado a momentos felizes da sua infância, por exemplo, o cérebro pode sinalizar positivamente para essa opção, mesmo sem você estar ciente disso.

Esta descoberta mostra que a construção de associações positivas com sua marca, a criação de experiências memoráveis e o entendimento das emoções subjacentes dos consumidores podem ser tão ou até mais importantes do que os argumentos racionais sobre o seu produto ou serviço.

Entender o subconsciente ajuda a perceber que, para conquistar os corações e mentes dos consumidores, devemos ir além da superfície, é preciso emocionar.

Então, da próxima vez que você estiver desenvolvendo uma estratégia de marketing ou lançando um novo infoproduto, lembre-se de alcançar o emocional do público, onde as decisões são moldadas por padrões invisíveis.

Marketing de conteúdo e neurociência: o combo para se conectar com a audiência

Nosso cérebro está constantemente absorvendo informações do ambiente e usando essas percepções para nos guiar, mesmo que não estejamos conscientes disso.

Os neurotransmissores desempenham um papel crucial em como interpretamos a realidade e tomamos decisões, especialmente a dopamina e ocitocina.

A dopamina está por trás da motivação. Ela é liberada quando fazemos algo prazeroso, como comer um doce, resolver um quebra-cabeça ou comprar algo.

Já a ocitocina é o neurotransmissor da confiança e do vínculo social.

Ela é liberada quando nos sentimos conectados a uma comunidade ou quando confiamos em alguém, como um amigo que nos recomenda um restaurante.

Isso porque nossas experiências passadas com essa pessoa estabeleceram laços de confiança, graças à ação da ocitocina.

Ao criar conteúdos que estimulem esses neurotransmissores, o público tem experiência que vai além da simples informação, pois emoções são provocadas.

Isso gera uma conexão emocional com sua audiência e torna sua marca, produto ou empresa mais memorável e confiável.

Aprenda como produzir esse tipo de conteúdo a seguir!

Como aplicar neuromarketing no seu conteúdo

Você já percebeu como algumas postagens nas redes sociais ou anúncios online têm o poder de nos prender, enquanto outros passam despercebidos?

A chave para isso está na ciência do cérebro e na forma como processamos informações. Desvende os elementos essenciais do conteúdo neurocompatível:

1. Neurofluidez

Nosso cérebro é como um filtro de conteúdo. Ele decide em questão de segundos se algo merece nossa atenção, e essa coisa for de difícil compreensão, as pessoas vão apenas ignorar.

Exemplo de aplicação: se você ensina sobre finanças e investimento no Instagram, em vez de falar termos técnicos, tentando mostrar que entende do assunto, crie conteúdo que explique de forma clara como ele pode melhorar a vida financeira das pessoas.

2. Imagens metafóricas

Agora, as imagens metafóricas são como atalhos para a mente. Elas nos permitem transmitir ideias complexas de forma rápida e envolvente.

Uma imagem pode contar uma história inteira em um instante, simplificando o conteúdo, como estávamos falando anteriormente.

Para garantir um entendimento ainda mais fácil por parte do público, utilize arquétipos, símbolos que estão enraizados no imaginário coletivo.

Exemplo de aplicação: se você estiver divulgando um software de segurança cibernética, uma imagem de um escudo protegendo dados valiosos pode ser mais eficaz do que um parágrafo explicativo.

3. Conteúdo compartilhável

As pessoas adoram compartilhar conteúdo que as faz se sentir parte de algo maior, por exemplo, pertencente a um grupo específico de pessoas.

Para isso, é crucial ativar o neurônio-espelho. Isso pode ser alcançado por meio de conteúdo que desperte a imitação ou emoções sentidas em conjunto.

Exemplo de aplicação: o lançamento do filme da Barbie causou uma grande onda rosa no mundo e, nesse período, qualquer conteúdo que fizesse alusão a isso seria amplamente compartilhado. 

4. Mídias ocitocinizadas

O termo “mídias ocitonizadas” deriva da ocitocina, um hormônio produzido pelo corpo em situações de proximidade, confiança e conexão emocional.

Ele desempenha um papel fundamental em nossos relacionamentos interpessoais, criando laços emocionais entre indivíduos.

No contexto do marketing digital, as mídias ocitonizadas buscam replicar esse efeito emocional. É uma estratégia que visa criar conteúdo e experiências de marca que ativem sentimentos de confiança, proximidade e empatia em relação ao público-alvo.

Exemplo de aplicação: se você estiver promovendo uma marca de produtos infantis, compartilhe fotos de bebês felizes e saudáveis usando seus produtos. As pessoas vão associar sua marca a esses sentimentos positivos.

5. Humor

O humor é uma ferramenta poderosa no marketing de conteúdo. Quando bem empregado, ele pode transformar a forma como as pessoas veem uma marca, gerar conexões emocionais e impulsionar o engajamento do público.

Contudo, é preciso ser cuidadoso ao usar deste recurso. Certifique-se de que o seu público realmente vai pegar a referência ou achar engraçado. Afinal, piada que precisa ser explicada perde a graça.

Exemplo de aplicação: se você deu uma live gratuita, após a aula, libere um pack de memes referenciando o que foi ensinado. Isso vai fazer com que as pessoas que participaram engajem e compartilhem, além de estimular quem perdeu correr para assitir. 

Agora, você tem as ferramentas para criar se conectar com seu público. Se você deseja aprender mais sobre como produzir conteúdo envolvente, baixe gratuitamente o nosso Guia do Instagram Profissional e pare de ser ignorado nas redes sociais!

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