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Uma copy diferente

Aluno d’O Novo Mercado relata processo de construção de sua copy mais inusitada

Se você chegou agora, seja muito bem-vindo ao #ContaAí. Um quadro exclusivo, onde alunos e participantes da comunidade ONM, relatam situações inusitadas, peculiares ou engraçadas que viveram em seu dia a dia no marketing digital. E na nossa estreia, Eduardo Delamor, que é copywriter e morador de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, contou sobre um dos trabalhos em que foi contratado para escrever uma carta de vendas para um infoproduto nada comum.

Quer conhecer essa história? Aperte o play ou leia a íntegra do vídeo que deixamos aqui para você.

A história mais inusitada que eu já tive, trabalhando no mercado digital, foi o seguinte:  um rapaz entrou em contato comigo a partir de uma indicação e dessa indicação ele chegou falando assim

 – Cara, você fez um roteiro maneiro para o fulano e eu estou trazendo um produto diferentão, lá de fora (do país), e eu vou precisar de um copy muito bom pra escrever essa narrativa. 

E eu falei: 

– Fiquei curioso, traz pra mim!

Ele:

 – É nicho black, é nicho de relacionamento.  E a gente vai modificar toda a estrutura do curso, porque, lá fora, eles ensinam a menina a “pegar” (se relacionar com) os meninos pelo Instagram. É como as mocinhas iam chegar nos rapazes. Basicamente isso. 

Mulher chegando em rapaz. Todo mundo ali da meia idade, na pré-adolescência (…)de 16 a 20 anos de idade e ele ia trazer pra cá. Só que a gente ia ter que mudar toda a dinâmica do produto. A gente ia ter que ensinar os meninos a “pegar” (se relacionarem com) as meninas. 

E tinha toda uma estrutura, com uma explicação de como utilizar os scripts. Tinha um script pronto com algumas mensagens. E o produto era até interessante, quanto a abordagem, porque eles pegaram todas aquelas técnicas de vendas de Spin Selling, baseadas no Spin Selling.  Todo o processo, toda a dinâmica de abordagem, apresentação e a coisa toda (…) prospecção público-alvo. Tem tudo para você identificar a mulher ideal para você chegar nela, no Instagram. 

E tem toda aquela dinâmica ensinada nesses cursos de prospecção, de você seguir a pessoa, interagir com os stories durante x dias e começar a mandar um script pronto, baseado em sete mensagens diretas que você manda, já com uma preparação de possíveis respostas.

Eles deixaram pronto, também, o “pior cenário possível”, né? O que eu achei interessante, que é – mais ou menos – aquela zona ótima de negociação, onde você tem o pior cenário possível e já está preparado para as respostas dela, até o público ideal, lá em cima, com como seria a negociação ideal para caso ela já se interessasse por você diretamente. 

Acredito eu, de forma chula e bizarra, que caso você seja um cara muito, muito feio -aparentemente – você ia ter que ter uma lábia de vendedor muito boa para poder conseguir aquele “encanto total” e o curso que ele ia trazer era basicamente isso.

Ia te mostrar a sair do zero – de quem não “pegava” (ficava com) ninguém,  até alguém que ia cantar todas as garotas e conseguir todas as garotas e “fechar todos os negócios”, durante essa abordagem específica. 

A gente construiu uma página de vendas relacionada a isso. E construímos um VSL de 15 minutos, oferecendo essa proposta. 

Essa foi a mais inusitada de dois anos de mercado. Tive algumas outras para lidar com apostas (…) que eu recusei, mas esse eu achei interessante – e divertido – e peguei para fazer. Então foi, de fato, o mais inusitado, nesse ponto.

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