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A maternidade muda tudo, mas não precisa te tirar do mercado

Dados de uma pesquisa realizada pela McKinsey, publicados pela revista Exame, revelam que 1 em cada 3 mulheres com filhos na fase da primeira infância estão pensando em dar um “downgrade” em suas carreiras ou pedir demissão. Considerando que as mulheres representam quase metade da força de trabalho no mercado profissional brasileiro, é possível compreender o tamanho do impacto que essa decisão pode ter para as empresas em termos de resultados financeiros.

Diante desse cenário, muitas empresas têm buscado soluções para evitar que as mulheres deixem o mercado de trabalho. Entre as iniciativas mais populares estão as jornadas flexíveis e o trabalho híbrido. Há também projetos inovadores, como o “job sharing”, implementado pela Unilever, onde duas executivas dividem o mesmo cargo, trabalhando apenas três dias na semana e em um deles trabalham juntas para garantir o alinhamento ou até a polêmica inclusão de congelamento de óvulos nos benefícios corporativos. 

Outra opção, porém, tem se tornado cada vez mais atraente para as mulheres: as carreiras digitais.

Diferentemente do mercado de trabalho tradicional, as carreiras digitais permitem a utilização de conhecimentos e habilidades pré-existentes ou têm uma curva de aprendizado média. Por meio de profissões como a de assistente virtual, é possível trabalhar por conta própria, em casa, e assim, ser mais presente na educação dos filhos, além de ter mais flexibilidade em seus horários de trabalho. Outra grande vantagem é o aumento nos rendimentos, já que a média de faturamento nessas carreiras costuma ser maior do que as tradicionais. 

A integração entre vida pessoal e realização profissional chegou para mim quando saí do mercado de trabalho tradicional e criei meu próprio trabalho digital. Me possibilitou inclusive aumentar a família. Depois de conquistar a estabilidade trabalhando pela internet, decidi ser mãe novamente (e duas vezes) aos 40 anos e pude dar à minha família o mais importante: minha presença, sem sacrificar a minha carreira. 

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A verdade é que só quando a Alice estava pra completar dez anos (no final desse mês ela faz 18 anos!)  eu decidi que estar com ela somente nas minhas folgas não era suficiente. Eu não tinha a opção de não trabalhar ou de diminuir minha carga horária. Foi quando eu percebi que se realmente quisesse ter mais flexibilidade pra estar com ela, precisaria criar meu próprio trabalho.

Foi em 2015 que conheci a profissão de Assistente Virtual e enxerguei essa oportunidade de construir uma carreira no digital. Vi, nessa carreira, a oportunidade de usar as minha habilidades desenvolvidas nos meus 5 anos trabalhando como gerente de loja. Decidi deixar o mercado formal e me dedicar a esse trabalho, que até então era desconhecido no Brasil. Comecei a criar conteúdo para divulgar meu trabalho e conquistar meus primeiros clientes, que chegaram já nos primeiros meses. 

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Além dos clientes, outras mulheres começaram a me procurar para saber como podiam criar seus próprios trabalhos como AVs. Assim nasceu o Como ser Assistente Virtual. De lá para cá, me tornei referência nesse tema aqui no Brasil e já formei mais de 14 mil assistentes virtuais. São milhares de vidas transformadas por essa profissão, através do meu trabalho. 

Para mim, assim como para minhas alunas, a maternidade não significou o fim da realização profissional.

Foi  a impulsionadora de novas possibilidades. 

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