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50 tons de verde

A construção da escolha entre negócios físicos ou digitais

É provável que – se questionando por qualquer um – você tenha, na ponta da língua, um modelo de vida perfeita ou uma referência de alguém que você sonha se espelhar. 

Passam-se os anos e a grama do vizinho continua parecendo mais verde, seja na carreira, na família ou na forma de enxergar o mundo. 

O problema da utopia que ronda a visualização da janela alheia é exatamente a manutenção prática do que vem depois da imagem do feed. 

Basta um pouco de profundidade para se perceber que os problemas existem, em escalas semelhantes ou até maiores do que os da sua casa. Mas, solucionar – ainda que de mentirinha – os conflitos de outra pessoa, sempre soa mais simples.

Na prática, estamos presos nos ciclos comparativos que reproduzem os – muitas vezes, falsos – arrependimentos por termos tomado um determinado caminho, em detrimento de outro. 

Qual seria, então, o trajeto ideal?

Sem existencialismo de gaveta, quero te chamar para uma reflexão que sintoniza os tons de verde, não só do jardim ao lado, mas do meu e do seu também. 

Afinal, no embate entre negócios físicos e digitais, quem sai nocauteado não é o modelo de empreendimento em si, mas quem decide entrar em qualquer um deles, sem o conhecimento de suas especificidades. 

Uma verdade para o seu bloco de notas: alguns mercados jamais se tornarão completamente digitais, ainda que bebam na fonte da internet para a sua divulgação. Por isso, a reflexão não é sobre a morte de um em prol da ascensão do outro, mas sobre as decisões que você precisará tomar ao entrar em um deles. 

Se avaliarmos o risco em função do capital investido, é natural que os mercados digitais – principalmente os que se referem ao comércio de infoprodutos – se mostrem mais atrativos. Com um celular na mão, é possível projetar, desenvolver, comercializar e escalar materiais de infinitos formatos e temáticas. 

Mas também é verdade que alguns comércios como farmácias e óticas ou negócios como escolas e academias, permaneçam necessários e escaláveis quando geridos com inteligência e estratégia. 

O que muda, neste caso, é o pacote de aptidões, habilidades e competências, imprescindíveis para quem vai “tocar” o dia a dia do empreendimento. 

Neste ponto, você é o protagonista de uma avaliação que deve levar em conta um universo de variáveis além do fato de se ter um negócio. 

Público, perfil de atendimento, capacidade de produção, demanda existente, gestão de equipes, logística, processos e marketing são só alguns dos itens que compõem o plano de criação de um negócio. E, para cada um desses pontos, existe uma lógica específica que se diferencia entre os físicos e os digitais. 

A escolha não está na capacidade de entrar no campo de batalhas. Pois isso ocorrerá na vida do empreendedor, independente da área em que decidir atuar. 

No fim, o convite é para que você mergulhe no estudo do nicho e do tipo de projeto em que pretende entrar, com diligência e ousadia. 

Aos poucos, sua grama ganhará novos tons de verde e motivos para florescer. 

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